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segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Vinda do Messias

Os enviados do Infinito falaram, na China milenária, da celeste figura

do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus. Os iniciados do

Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia, idealizaram a sua

trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia

védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos

milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de

Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação

do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de

seus profetas mais eminentes.

Uma secreta intuição iluminava o espírito divinatório das massas

populares.

Todos os povos O esperavam em seu seio acolhedor; todos O

queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão sublime e

divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria de

todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono

de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz

e de Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos sóis

que rolam no Infinito.

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