Somos seres em constante mudança, ou seja, o auto-conhecimento não é uma conquista, mas sim um exercício diário.
Assim como Santo Agostinho indica, devemos meditar todos os dias sobre o que temos feito de bom e de mal, onde podemos melhorar, onde estamos acertando e devemos continuar, etc...
Mas, o que quero tratar aqui é de uma questão em particular. Pois muitas vezes, temos incubado dentro de nós, tendências que só afloram depois de determinado estímulo. Enfim, só temos a real oportunidade de nos conhecermos, depois de passarmos por determinadas provas, onde nossa reação nos mostra que realmente somos. Daí então será possível trabalhar a construção de um ser melhor.
Por isso repetimos o quanto é necessário estarmos atentos ao nosso dia, para podermos detectar essas reações, e assim, poder quem sabe, realmente compreender quem somos nós.
Nesse blog pretendo colocar algumas coisas que escrevi por diversos motivos, e outras mensagens que acho interessantes, lembrando Paulo de Tarso que diz Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto. Nessas publicações despretensiosas, quero compartilhar o que vivo.
Pesquisar este blog
terça-feira, 14 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Divaldo
“Digo-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão” Lucas 19 40
Eis que as vozes do Céu clamam por falar, mas quem seria o porta voz?
Em 1927 nascia um garoto no interior da Bahia chamado Divaldo. Minha intenção não é de descrever novamente a sua história, mas quero apenas dissertar sobre o quão ele é importante para o movimento espírita e para esse que vos fala.
Nunca antes havia visto oratória mais eloqüente e atrativa do que essa. Em uma vida de sacrifícios e renúncia, esse homem nos trouxe a palavra dos espíritos de maneira direta aos nossos corações.
Querida Scheilla que nos ampara e que em 1956 curou-o de um câncer na garganta. “Jesus quer que de sua boca saia muitas palavras ainda.” E assim o fez! Numa jovialidade surpreendente, Divaldo faz-se presente e atuando no movimento espírita a mais de cinco décadas.
A todos convido a escutarem suas palestras, e deixarem-se emocionar com suas narrativas tocantes.
Sem perder o bom humor (nunca), ele nos envolve magneticamente, pois quando fui ao seu seminário de 4 horas, nem sequer pisquei.
Aqui está um pequeno comentário sobre esse homem fantástico. Não temos a intenção de idolatria, mas saibamos ter bons exemplos de conduta espírita, para que, juntos no ideal do Cristo, possamos dar nossa minúscula parcela de contribuição.
Eis que as vozes do Céu clamam por falar, mas quem seria o porta voz?
Em 1927 nascia um garoto no interior da Bahia chamado Divaldo. Minha intenção não é de descrever novamente a sua história, mas quero apenas dissertar sobre o quão ele é importante para o movimento espírita e para esse que vos fala.
Nunca antes havia visto oratória mais eloqüente e atrativa do que essa. Em uma vida de sacrifícios e renúncia, esse homem nos trouxe a palavra dos espíritos de maneira direta aos nossos corações.
Querida Scheilla que nos ampara e que em 1956 curou-o de um câncer na garganta. “Jesus quer que de sua boca saia muitas palavras ainda.” E assim o fez! Numa jovialidade surpreendente, Divaldo faz-se presente e atuando no movimento espírita a mais de cinco décadas.
A todos convido a escutarem suas palestras, e deixarem-se emocionar com suas narrativas tocantes.
Sem perder o bom humor (nunca), ele nos envolve magneticamente, pois quando fui ao seu seminário de 4 horas, nem sequer pisquei.
Aqui está um pequeno comentário sobre esse homem fantástico. Não temos a intenção de idolatria, mas saibamos ter bons exemplos de conduta espírita, para que, juntos no ideal do Cristo, possamos dar nossa minúscula parcela de contribuição.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Outro dia estava conversando com um amigo meu sobre as Obras Básicas do Allan Kardec. O legal é que a cada vez que dou uma lida em qualquer parte descubro algo novo, mas o mais importante é que muitas dúvidas que ele tinha estavam simplesmente escritas no Livro dos Espíritos.
É triste quando vemos muitas mancadas acontecendo nas casas espíritas, e só me vem um pensamento: “Se tivesse firme nas obras básicas isso não teria acontecido”.
Obviamente que o livro mais importante é a bíblia, mas um espírita que não está sincronizado com Kardec, pode (mesmo com boa intenção) confundir e até mesmo atrapalhar o seguimento das outras pessoas dentro da casa espírita.
É claro que quem estuda Kardec não está imune ao erro, pois Jesus recomendou “Vigiai e Orai”, mas se quisermos manter o movimento espírita forte, a base foi, é , e sempre será Kardec.
É triste quando vemos muitas mancadas acontecendo nas casas espíritas, e só me vem um pensamento: “Se tivesse firme nas obras básicas isso não teria acontecido”.
Obviamente que o livro mais importante é a bíblia, mas um espírita que não está sincronizado com Kardec, pode (mesmo com boa intenção) confundir e até mesmo atrapalhar o seguimento das outras pessoas dentro da casa espírita.
É claro que quem estuda Kardec não está imune ao erro, pois Jesus recomendou “Vigiai e Orai”, mas se quisermos manter o movimento espírita forte, a base foi, é , e sempre será Kardec.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Quando estiverdes junto daquele que ainda não comunga de ideais nobres, e não esforças verdadeiramente em pró de sua melhoria íntima. Não se alardes, lembre-se do divino amigo que com paciência e tolerância, conseguiu ajudar a todos, sem esperar melhoras instantânias. Nunca lhe foi pedido a condencendência, mas lembre-se que, talvez você demorou alguns milênios para aceitar o Cristo, e só depois viu o quanto estava perdendo durante todo esse tempo.
É valida a expressão: “Muito ajuda, aquele que não atrapalha”, porém poderíamos complementar essa frase com: “Muito mais ajuda, aquele que ama”.
É valida a expressão: “Muito ajuda, aquele que não atrapalha”, porém poderíamos complementar essa frase com: “Muito mais ajuda, aquele que ama”.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
O Centro Espírita (Bezerra de Menezes - Psicografia de Chico Xavier)
O conhecimento espírita liberta o homem de superstições e preconceitos, pois é eminentemente racional, e deixa-o livre para pensar e agir.
Entretanto, esta liberdade pode ser utilizada plenamente, dependendo da hora e lugar.
No centro espírita, por exemplo, alguns detalhes devem ser levados em consideração. Segundo aprendemos com os sábios Mentores Espirituais, para o centro espírita se deslocam os espíritos com acentuado desequilíbrio e outros com o propósito de aprender.
Outros são levados pelos protetores desencarnados para serem doutrinados e aí permanecem para prosseguir no tratamento de reequilíbrio espiritual ou no aprendizado.
Detendo-se ai, observam-nos o procedimento, a conversação, os pensamentos...
Dessa forma, o Centro Espírita deve se transformar num verdadeiro santuário, de respeito e oração.
Não se pode, pois, permitir em seu seio festas, músicas de fundo não edificantes, peças teatrais, aplausos, conversação tumultuada e não construtiva, discussões violentas, homenagens humanas, "comes e bebes”, reuniões sem disciplina, rifas, leilões, comércios, brincadeiras, competições, ataques a outras religiões, enfim tudo aquilo que não se concebe num hospital, junto a um leito de dor ou num santuário de oração.
É necessário o mais digno procedimento no centro espírita, a fim de que Jesus não tenha que voltar para expulsar-nos dele, como procedeu para com os mercadores do templo.
(Bezerra de Menezes - Psicografia de Chico Xavier)
Reformador - Janeiro - 1992 - N° - 1954
Entretanto, esta liberdade pode ser utilizada plenamente, dependendo da hora e lugar.
No centro espírita, por exemplo, alguns detalhes devem ser levados em consideração. Segundo aprendemos com os sábios Mentores Espirituais, para o centro espírita se deslocam os espíritos com acentuado desequilíbrio e outros com o propósito de aprender.
Outros são levados pelos protetores desencarnados para serem doutrinados e aí permanecem para prosseguir no tratamento de reequilíbrio espiritual ou no aprendizado.
Detendo-se ai, observam-nos o procedimento, a conversação, os pensamentos...
Dessa forma, o Centro Espírita deve se transformar num verdadeiro santuário, de respeito e oração.
Não se pode, pois, permitir em seu seio festas, músicas de fundo não edificantes, peças teatrais, aplausos, conversação tumultuada e não construtiva, discussões violentas, homenagens humanas, "comes e bebes”, reuniões sem disciplina, rifas, leilões, comércios, brincadeiras, competições, ataques a outras religiões, enfim tudo aquilo que não se concebe num hospital, junto a um leito de dor ou num santuário de oração.
É necessário o mais digno procedimento no centro espírita, a fim de que Jesus não tenha que voltar para expulsar-nos dele, como procedeu para com os mercadores do templo.
(Bezerra de Menezes - Psicografia de Chico Xavier)
Reformador - Janeiro - 1992 - N° - 1954
O Chamado
O Chamado
Certo dia um homem magnífico, aproximou-se de um jovem e disse:
- Jovem acaso queres trabalhar para mim?
O Jovem interessou-se e perguntou:
- Quanto receberei de salário?
E o homem serenamente respondeu:
- Não lhe darei nem ouro, nem prata, mas o tesouro que receberás como salário, poderás levar contigo para toda a eternidade, pois ele não se extingue.
O Jovem ficou meio confuso, como poderia haver um tesouro que nunca acaba? Querendo saber mais, interrogou:
- Qual será o meu cargo?
Com um sorriso nos lábios, o homem fitava o jovem profundamente, vendo nele o que ninguém mais poderia ver, então serenamente respondeu:
- Serás o servo de todos. Receberás o título de “O menor dentre os homens”.
- Terei acaso algum privilégio?
- O único privilégio que terás é o de servir sempre, amando e perdoando a todos.
- Ao menos serei ausentado da dor ou da pobreza?
- Não, inclusive serão elas duas companheiras, a quem aprenderá a amar e respeitar.
O jovem, já sem entender nada, exclamou:
- Mas, porque devo aceitar tal proposta?
E o Homem simplesmente respondeu:
- Porque comigo todo fardo é leve e julgo suave. E bem-aventurado aquele que ouve o meu chamado, pois este desconhece a tristeza e a morte.
Naquele tempo o jovem não o compreendeu. E foram necessárias várias vidas de padecimento e sofrimento amargos. Para que então, esse jovem aceitasse o divino chamado.
Hoje tudo está mais claro para esse jovem, pois ele não tem mais fome ou sede de espírito. Sua palavra é branda e seu amor estende-se cada vez mais. E não há um momento de sua vida, por mais difícil que seja, que a chama da felicidade e do bom-ânimo apague-se em seu coração.
Porque quem conhece a Jesus, nunca mais é o mesmo.
Certo dia um homem magnífico, aproximou-se de um jovem e disse:
- Jovem acaso queres trabalhar para mim?
O Jovem interessou-se e perguntou:
- Quanto receberei de salário?
E o homem serenamente respondeu:
- Não lhe darei nem ouro, nem prata, mas o tesouro que receberás como salário, poderás levar contigo para toda a eternidade, pois ele não se extingue.
O Jovem ficou meio confuso, como poderia haver um tesouro que nunca acaba? Querendo saber mais, interrogou:
- Qual será o meu cargo?
Com um sorriso nos lábios, o homem fitava o jovem profundamente, vendo nele o que ninguém mais poderia ver, então serenamente respondeu:
- Serás o servo de todos. Receberás o título de “O menor dentre os homens”.
- Terei acaso algum privilégio?
- O único privilégio que terás é o de servir sempre, amando e perdoando a todos.
- Ao menos serei ausentado da dor ou da pobreza?
- Não, inclusive serão elas duas companheiras, a quem aprenderá a amar e respeitar.
O jovem, já sem entender nada, exclamou:
- Mas, porque devo aceitar tal proposta?
E o Homem simplesmente respondeu:
- Porque comigo todo fardo é leve e julgo suave. E bem-aventurado aquele que ouve o meu chamado, pois este desconhece a tristeza e a morte.
Naquele tempo o jovem não o compreendeu. E foram necessárias várias vidas de padecimento e sofrimento amargos. Para que então, esse jovem aceitasse o divino chamado.
Hoje tudo está mais claro para esse jovem, pois ele não tem mais fome ou sede de espírito. Sua palavra é branda e seu amor estende-se cada vez mais. E não há um momento de sua vida, por mais difícil que seja, que a chama da felicidade e do bom-ânimo apague-se em seu coração.
Porque quem conhece a Jesus, nunca mais é o mesmo.
Assinar:
Postagens (Atom)