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quarta-feira, 1 de abril de 2009

O Centro Espírita (Bezerra de Menezes - Psicografia de Chico Xavier)

O conhecimento espírita liberta o homem de superstições e preconceitos, pois é eminentemente racional, e deixa-o livre para pensar e agir.

Entretanto, esta liberdade pode ser utilizada plenamente, dependendo da hora e lugar.

No centro espírita, por exemplo, alguns detalhes devem ser levados em consideração. Segundo aprendemos com os sábios Mentores Espirituais, para o centro espírita se deslocam os espíritos com acentuado desequilíbrio e outros com o propósito de aprender.

Outros são levados pelos protetores desencarnados para serem doutrinados e aí permanecem para prosseguir no tratamento de reequilíbrio espiritual ou no aprendizado.

Detendo-se ai, observam-nos o procedimento, a conversação, os pensamentos...

Dessa forma, o Centro Espírita deve se transformar num verdadeiro santuário, de respeito e oração.

Não se pode, pois, permitir em seu seio festas, músicas de fundo não edificantes, peças teatrais, aplausos, conversação tumultuada e não construtiva, discussões violentas, homenagens humanas, "comes e bebes”, reuniões sem disciplina, rifas, leilões, comércios, brincadeiras, competições, ataques a outras religiões, enfim tudo aquilo que não se concebe num hospital, junto a um leito de dor ou num santuário de oração.

É necessário o mais digno procedimento no centro espírita, a fim de que Jesus não tenha que voltar para expulsar-nos dele, como procedeu para com os mercadores do templo.

(Bezerra de Menezes - Psicografia de Chico Xavier)

Reformador - Janeiro - 1992 - N° - 1954

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