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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Conselho de Kardec

R. E. 1861 p. 377 : « Quem tem a intenção de organizar um grupo em boas condições deve antes de tudo se assegurar do concurso de alguns adeptos sinceros, que levem a Doutrina a sério e cujo caráter conciliador e benevolente lhe seja conhecido. Com esse núcleo formado, que seja de três ou quatro pessoas, se estabelecerá regras precisas, seja para as admissões, seja para a direção das reuniões e para a ordem dos trabalhos, regras às quais os recém chegados terão de se conformar... A primeira condição a impor, se não se deseja ser a cada instante distraído por objeções ou questões ociosas, é pois o estudo preliminar. A segunda é uma profissão de fé categórica e uma adesão formal à Doutrina do Livro dos Espíritos e certas outras condições especiais que se julgar a propósito. Isto é para os membros titulares ou dirigentes ; para os ouvintes, que vêm geralmente para adquirir um acréscimo de conhecimentos e de convicções, se pode ser menos rigoroso ; todavia, como existem os que podem causar problemas pelas observações deslocadas, é importante se assegurar de suas disposições ; é preciso sobretudo, e sem exceção, afastar os curiosos e todos os que não sejam atraídos senão por um motivo frívolo.

A ordem e a regularidade dos trabalhos são coisas igualmente essenciais. Nós consideramos como eminentemente útil abrir a reunião pela leitura de qualquer passagem do Livro dos Médiuns e do Livro dos Espíritos ; por este meio, se terá sempre presente na memória os princípios da ciência e os meios de evitar os escolhos que se encontram a cada passo na prática. A atenção se fixará assim sobre uma multidão de pontos que escapam freqüentemente numa leitura particular, e poderão dar lugar a comentários e a discussões instrutivas, às quais mesmo os Espíritos poderão tomar parte... »

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Trecho do texto ORIENTAÇÃO DESTINADA AOS CANDIDATOS A ASSISTIREM REUNIÕES DE MATERIALIZAÇÃO

Geramos raios, emitimo-los e recebemo-los, constantemente. Nossas atitudes e deliberações, costumes e emoções, criam cargas elétricas de variadas expressões.
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O uso da carne estabelece raios embrutecentes.
O uso do álcool forma elementos intoxicantes.
O uso do fumo arremessa raios venenosos.
A cólera forma nuvens de princípios destruidores.
A maldade projeta dardos de treva.
O ciúme é uma tempestade interior.
A inveja é atmosfera enregelante.
O egoísmo é casulo de sombra.
A conversação indigna é pasto às entidades viciosas.
A queixa é tradução de ociosidade.
O abuso é sempre inclinação da alma ou queda do sentimento no precipício.
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Se você deseja, assim auxiliar a materialização dos espíritos elevados, traga aos Mensageiros do Senhor a água viva da paz, a bênção da fraternidade, o tesouro do entendimento, o concurso da dedicação, o dom da alegria, a beleza do otimismo, o calor da fé, a claridade da esperança, a luz da cooperação, a segurança da pontualidade, os eflúvios do carinho e, sobretudo, a fonte aberta da caridade que é Amor Divino, compreendendo, auxiliando, esclarecendo e levantando, em todas as ocasiões.
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Sem esses títulos, o seu propósito de colaborar será, talvez, curiosidade doentia ou improdutividade que não rende senão espinhos na lavoura do Pomicultor Celeste.
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Lembre-se da finalidade, antes do fenômeno, do chamamento do Alto acima das preocupações puramente terrestres.
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A Obra de Jesus pede amor e colaboração, bondade e devotamento.
Se pudermos trazer ao Apostolado do Evangelho semelhantes bens, avancemos, confiantes e alegres para o trabalho em Cristo, mas, se nosso coração ainda está paralítico no velho catre da discórdia e do personalismo inferior, abstenhamo-nos de perturbar a movimentação dos semeadores do infinito bem, a fim de que não nos convertamos em pedras de tropeço na jornada de nossos irmãos para Deus.


Da Obra “A VERDADE RESPONDE” – ESPÍRITOS: EMMANUEL e ANDRÉ LUIZ – MÉDIUM: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Digitado por: Lúcia Aydir

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Uma vida de Kardec

Kardec é o pseudônimo que o professor Rivail adotou para diferenciar sua obras acadêmicas da Codificação Espírita. Sabemos que Allan Kardec foi seu nome quando encarnado na condição de Druída.

Mas, uma outra vida na qual temos notícia através do Livro "A Esquina de Pedra" por Wallace Leal V. Rodrigues, nos é apresentado o personagem Arrius, Arius ou Ário:

"Em tudo quanto dizia havia um forte elemento de racionalismo, porém vestido de simplicidade, de proposital sentido comum, tal qual o faria, quinze séculos depois, Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita"

Buscando informações históricas, encontraremos na figura de Arrius, um espírito elevadíssimo, que foi contra as idéias nascentes do dogmatismo e ritualismo que começavam a impregnar a doutrina do Cristo.

Participou do Concílio de Niceia, sendo forte opositor ao Dogma da Santíssima Trindade, e por isso foi taxado como Herege por seus inimigos.

Para mais informações segue o link abaixo, que apesar de ser da Wikipédia (onde todos podem postar), está de perfeito acordo com as informações histórica e traz de maneira simples e direta a sua vida e suas idéias: