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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Aqui está um caso interessante sobre a vida no planeta Marte, onde dentro do movimento espírita encontram-se informações divergentes, porém um estudo muito bacana, nos mostra a universalidade do ensino dos espíritos, através de boas obras:

Cartas de Uma Morta

Livro do espírito Maria João de Deus (mãe de F.C.Xavier), de 1935, cuja segunda edição, de 1937, aparenta ser “edição própria”. Desse livro há uma 8ª edição, de 1978, da LAKE, SP/SP, a cargo do Departamento Editorial Caminheiros do Bem. Nessa obra encontramos dois capítulos referentes a Saturno e a Marte.

Saturno:

  • saturninos são incontestavelmente superiores aos terrestres; não há vícios, nem guerras; utilizam a eletricidade na sua plena possibilidade;
  • têm habitações de estilo gracioso;
  • a autora espiritual viu seres estranhos, extraordinariamente feios, evolucionando-se nos ares, em “gracis movimentos”;
  • os habitantes dedicam-se mais à espiritualidade;
  • as moléstias incuráveis lhes são desconhecidas;
  • a vegetação: é diferente da terrena, pois é azulada;
  • os mares são rosados.

Marte:

  • habitantes: têm grande espiritualidade: sem guerras, só vibrações de paz;
  • os homens são mais ou menos semelhantes aos terrícolas, mas os seus organismos possuem diferenças apreciáveis: além dos braços, têm ao longo das espáduas umas ligeiras protuberâncias, à guisa de asas, que lhes prodigalizam interessantes faculdades volitivas;
  • o ar é muitíssimo mais leve; conhecem os enigmas profundos da eletricidade, que usam com maestria;
  • as edificações são análogas às da Terra;
  • a vida em Marte é mais aérea – poderosas máquinas;
  • embora existam oceanos, há pouca água; sistemas de canalização; poucas montanhas.

Emmanuel

Livro do autor espiritual cujo nome é o título da obra (1938, Ed. FEB, RJ/RJ). Consta no prefácio:

"(...) assim como Marte ou Saturno já atingiram um estado mais avançado em conhecimentos, melhorando as condições de suas coletividades, o vosso orbe (a Terra) tem, igualmente, o dever de melhorar-se, avançando, pelo aperfeiçoamento das suas leis, para um estágio superior, no quadro universal”.



Novas Mensagens

1939, Ed. FEB, RJ/RJ

O autor espiritual (Humberto de Campos) traz um capítulo inteiro sobre visita (em espírito) que fez a Marte:

  • Marte tem cidades fantásticas pela sua beleza inaudita: avenidas extensas e amplas, sendo as construções análogas às da Terra; a vegetação, de tonalidade vermelha, é muito mais exuberante do que a terrena;
  • Marte é “um irmão mais velho e mais experimentado na vida; seus habitantes sempre oram ao Senhor do Universo, em benefício da humanidade terrena”;
  • habitantes têm arcabouço físico algo diferente do terrestre;
  • alimentação: através das forças atmosféricas;
  • (viu) máquinas aéreas possantes que se balouçavam no pé das nuvens; muitas dessas nuvens são produzidas artificialmente, para atender reinos mais fracos da natureza.


Uranie

Livro escrito provavelmente em 1864, cuja primeira edição em português é de 1951, pela Federação Espírita Brasileira, sob o título Urânia. Nessa obra, muito descritiva, Flammarion ensaia:

  • o número de universos é infinito;
  • Marte e Vênus têm habitantes pensantes;
  • Júpiter está em período primário de preparação orgânica;
  • Saturno será habitado por seres incompatíveis com os organismos terrestres;
  • Marte é semelhante à Terra, mais adiantado na senda do progresso;
  • habitantes são muito superiores aos da Terra; são maiores e mais leves que os terrestres; transportam-se por navegação aérea (frotas movidas pela eletricidade); são de origem sextúpede: bípedes, bimanos e bialados (duas asas); têm doze sentidos, que lhes permitem comunicação direta com o universo;
  • não há alimentação: sua nutrição se dá por renovação celular, através de respiração similar à das árvores terrestres;
  • construções são edificadas pelo pensamento;
  • todos os trabalhos materiais são executados por máquinas e sob direção de algumas raças aperfeiçoadas de animais;
  • concepções e nascimentos lembram mais algo parecido com a fecundação das flores;
  • a luz sobre os habitantes de Marte não produz a respectiva sombra;
  • Marte já mandou sinais para a Terra, mas sem resposta;
  • Vênus é um mundo análogo à Terra e menos privilegiado ainda; as estações rápidas produzem bruscas variações de temperatura.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sobre a vida passada de Chico

À questão de tres meses atrás, entrevistado no site “Espiritismobh” pelo Marcelo Orsini, relatei-lhe um assunto : Chico em um diálogo comigo, 63 anos atrás, revelou-me que após a publicação do Parnaso de Além Túmulo, foi presenteado com um Livro dos Espíritos, lendo este livro encontrava palavras que lhe eram desconhecidas e se fez presente um senhor muito gentil que lhe explicava o significado das palavras.
Alguém presenteou-lhe com um livro no qual constava um retrato do Sr. Allan Kardec.
Apanhando o Livro dos Espíritos para estudos, sua videncia registrou a presença do tal senhor, acanhadamente teve vontede de perguntar quem ele era, o senhor se apresentou como Allan Kardec e estabeleceu-se o diálogo a seguir:
“… Meu jovem assim como seja na casa do Sr. Roustan, ou na do Sr.Japhet -seu pai-uma ou duas vezes por mes reuniamos para que o Espírito Verdade fizesse a revisão do Livro dos Espíritos, aconselhando a publicação com o material já existente…”
O Livro dos Espíritos, edição de 18/abril/1857, constava de 03 livros, com 501 questões e 430 e poucas complementares. A publicação do livro de 18/março/1860 consta de 04 livros com 1019 questões e 230 e poucas complementares.
Chico falou-me que ele não tornou a rever o espírito do Sr. Allan Kardec após esse encontro.
No diálogo mantido com o Sr. Allan Kardec, Chico emocionou-se muito com as suas palavras nas quais foi-lhe revelado que ele era a jovem Ruth Celina Japhet.
O Sr. Kardec sempre teve muito cuidado em omitir de um modo geral os médiuns que foram os colaboradores do Livro dos Espíritos.
Napoleão III com as suas idéias estranhas recebeu o apoio da Igreja desprezando tudo aquilo que a Revolução Francesa havia apresentado ao povo frances: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Havia naquela época na França por ordem do Napoleão III uma perseguição aos judeus.
O Sr. Japhet e a família emigraram para Barcelona-Espanha. Todavia lá também havia a perseguição aos judeus. Trocaram o nome de família.
Chico falou-me que eu nunca deveria comentar essa questão com ninguém.
Todavia preocupado com as fantasias que surgiram ultimamente relatei esse assunto certa vez com Honório Onofre de Abreu e ele aconselhou-me manter-me em silencio .
Sendo entrevistado pelo Marcelo Orsini ocorreu-me a idéia de relatar esses fatos com vista as fantasias que Chico xavier seria reencarnação de Allan Kardec…
Duas personalidades totalmente distintas, o Sr. Kardec, espírito frio, analitico e cuidadoso, haja visto que ele apresentava uma consulta a determinado médium-um Espírito dava-lhe uma resposta; ele consultava mais nove médiuns, benfeitores diferentes,para averiguar a realidade da primeira resposta recebida.
Chico, criatura simples, humilde, terna e mística.
Espero ter esclarecido essa questão e coloco-me a disposição para todo e qualquer diálogo.

Arnaldo Rocha-09/11/2009